sábado, 25 de outubro de 2014

A maior lição da vida é a de que, às vezes, até os tolos têm razão. Winston Churchill

É triste ver como as pessoas se iludem. É enfadonho perceber que muitas sabem o que ocorre mas preferem ignorar.

Fico desmotivada com tudo isso. Não me sinto 'dando pérola aos porcos', mas como quem lança palavras...  dizendo coisas que ninguém quer ouvir, desiludida em usar esta maravilhosa ferramenta  e não ver resultados.  É muito difícil combater inverdades na internet. Não tem como lutar contra essa turba e debater com os 'entendidos' e seus argumentos nem sempre verdadeiros sobre qualquer coisa que fale sobre pt, negros, mulheres, gays, crianças, religião...
Ficou insuportável conviver neste mundo virtual ficou inviável ter opinião... Pela internet,  qualquer que seja o tema central do texto, você sempre verá um debate anexo... e não precisa ser de opostos... esquerda & esquerda... direita &  direita também debatem. Os convergentes viram divergentes com poucas palavras ou muito desentendimento.
Daí é um passo...Se você ler e curtir, comentar e compartilhar sempre vem alguém, que estava  a espreita para te confrontar, te cobrar,  te criticar, te censurar. Estamos vivendo uma terrível ditadura, a ditadura virtual, a ditadura de opinião! Antes desta ditadura , as divergências  aconteciam apenas durante as campanhas eleitorais, mas evoluímos e hoje é assim: a farinha vazou... farinha pouca meu pirão primeiro é moda... tudo acaba em pizza virou brincadeira de criança... Todos se vendem, todos se corrompem. E os defensores não veem nada disso!
Sinto muito se vou mexer com egos, mas é do jogo.
Se alguém vota no pt é comunista, se vota no psdb é fascista, se vota no democratas é  viúva da ditadura, se vota no.... e daí quem me representa? Estou tão perdida neste labirinto político virtual que não encontro a saída.

Mas nessa disputa pelo poder , sei bem o que eu não quero:
Não quero que meu representante seja corrupto!
Não quero que seja ficha suja! Não adianta a comprovação do STE.
Não quero que seu nome apareça em escândalos! Apenas como denunciante.
Não quero que seu passado seja obscuro! Quem é seu irmão, pai,  avô, tio?
Não quero que seu partido seja ligado ao Foro de SP! E nem que ele tenha feito parte dele.
Não quero que seja a favor da pena de morte! Mas seja a favor do aborto, pois cada mulher deve escolher seu destino!
Não quero que seja a favor da ditadura militar! Mas declare não ser a favor de nenhuma ditadura!
Não quero que seja fútil em suas demandas pela minorias! Mas que seja verdadeiro em dizer que lei não garante ninguém!
Não quero que seja hipócrita em ser ou aceitar chamariz de voto!  E depois militar para descartá-lo.
Não quero que compactue com os erros do partido! Sabendo que fidelidade partidária é sinônimo de fidelidade de caráter.
São tantos não quero...

Meus instintos dizem que não devo confrontar, minha razão que eu não devo me conformar.
E o  EU quero é muito simples e coerente.
"Quero ser respeitada como cidadã brasileira, trabalhar e ganhar o que é justo pela minha jornada de trabalho para morar, comer e vestir com dignidade, pagar meus impostos e ter como garantia o retorno em serviços para mim e todos os que contribuem ou não; quero poder auxiliar econômica e culturalmente para o benefício de todos, sem discriminação  de  gênero, raça, credo, opção, desejos e tudo o mais que essa esquerda enlouquecida inventar".

terça-feira, 17 de setembro de 2013

STF. "O interesse da nação está em jogo".

O Supremo Tribunal Federal está nas manchetes de jornais, revistas e nas páginas sociais, com isso a sociedade está dividida. De acordo com as ideias do autor de cada texto ou edital, os membros da corte suprema são colocados como heróis ou vilões. Não podemos discutir sobre isso sem antes conhecer a verdadeira trajetória de cada um deles para alçar o mais alto grau da justiça brasileira. Que tal conhecer um pouco de cada um e analisar o que os move?

A posição maior do STF é defender a Constituição Federal, é ela que norteia e rege a ação dos 11 membros deste colegiado. Quem vota favorável a um determinado processo, não significa estar conivente com a bandalheira, diz apenas que o determinado juiz cumpre a lei. Movido pelo antigo ditado, 'vale o que está escrito'. Acatar determinada demanda pode ser para uns um desafio moral, mas o cumprimento da lei deve estar acima das escolhas pessoais.

E para nós o que resta? Informações estão enchendo nossas caixas de e-mail e nossas páginas sociais. Mas como já dizia a vovó... não acredite em tudo que se fala por aí... vale a pena buscar as fontes antes de divulgar, defender ou atacar.

"Os ministros do Supremo Tribunal Federal são escolhidos entre os cidadãos, com mais de 35 e menos de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. O cargo é privativo de brasileiros natos. Os ministros são nomeados pelo presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal".

Os atuais juízes do STF, são em sua maioria, mestres e doutores, advogados renomados, juristas de carreira e servidores concursados da justiça. Para alçar a corte, passaram pelo mesmo processo da indicação presidencial, sabatina e votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e votação dos senadores em plenário (ambas com voto secreto). O rito exigido, foi seguido por todos com brilhantismo, porém dois deles não cumpriram todos os requisitos, mas mesmo assim foram aceitos, tratando-se de política, é fácil entender porque. Todos os juízes, gozam de privilégios do cargo e uns mais que os outros fazem uso dessas prerrogativas. As atribuições no colegiado são comuns a todos e eles ainda atuam em outras instâncias da justiça. Nada de pensar que é molezinha, eles trabalham e estudam muito para garantir o funcionamento da máquina jurídica.


O julgamento no STF não significa um privilégio, mas uma garantia que os maiores conhecedores das leis vigentes brasileiras, tem o dever de dissecar e debater as demandas e implicações do tal processo. Compete ao STF processar e julgar, originariamente, nas infrações penais comuns, seus próprios ministros, o presidente da República, o vice-presidente, os membros do Congresso Nacional e o procurador-geral da República; nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade os ministros de Estado, os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica (ressalvado o disposto no art. 52, I), os membros dos Tribunais Superiores e os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente (Constituição Federal, art.102). Por representar um tribunal de jurisdição nacional e por ser composto por apenas onze ministros, só devem ser apreciadas aquelas ações em que o interesse da nação esteja em jogo. Sua competência está descrita no art. 102 da atual constituição federal brasileira, formulada em 1988.


Resta a nós, cidadãos comuns aprender como funcionam os trâmites da justiça brasileira e a partir das nossas bases comunitárias começar a exigir que ela, a justiça, em todas as instâncias passe a funcionar também para nossos interesses.


A composição do atual colegiado, é a seguinte:

José Celso de Mello Filho (Tatuí, 1 de novembro de 1945) ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em 1965, tendo se formado em 1969. Sua sólida formação acadêmica, que incluiu estudos no Robert E. Lee Senior High Scholl, na Universidade da Califórnia (UCLA) e na Universidade de Roma e o início de sua carreira jurídica, no Ministério Público de São Paulo, onde ingressou no honroso 1º lugar, em 3 de novembro de 1970, já apontava seu compromisso com a ciência jurídica e a luta por um Mundo mais justo e igualitário; ideais que continua a perseguir após 24 anos de Supremo Tribunal Federal. Professor, promotor de Justiça, ministro do Supremo Tribunal Federal, humanista, democrata e republicano. Doutrinador sistemático, com especialização na Universidade de Roma, onde realizou curso de extensão em Direito Penal,é o jurista brasileiro a mais tempo como ministro do Supremo Tribunal Federal. Nomeado pelo então Presidente da República José Sarney em 1989. É conhecido por seus votos longos e didáticos, Celso de Mello possui uma formação liberal e de ideias progressistas.Os votos proferidos por ele representam destacada contribuição para o aperfeiçoamento da jurisprudência constitucional do STF após a promulgação da Constituição Federal de 1988 e têm servido de base para a construção de novas linhas de pensamento no âmbito da doutrina brasileira da Ciência do Direito, sobretudo no campo do Direito Público

Marco Aurélio Mendes de Faria Mello (Rio de Janeiro, 12 de julho de 1946). Graduou-se, em 1973, no curso de Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, na qual também concluiu os créditos do curso de mestrado em Direito Privado, em 1982. Foi advogado da Federação dos Agentes Autônomos do Comércio do Antigo Estado da Guanabara e Chefe do Departamento de Assistência Jurídica e Judiciária do Conselho Federal dos Representantes Comerciais. Iniciou sua trajetória profissional no serviço público, onde atuou na Justiça do Trabalho como Procurador do Trabalho (1ª Região) e Juiz do Tribunal Regional do Trabalho. Foi também Corregedor-geral da Justiça do Trabalho e Ministro do Tribunal Superior do Trabalho. Atualmente é professor do Centro Universitário de Brasília e da Universidade de Brasília. Tem ainda extensa listagem de obras produzidas. Foi nomeado pelo presidente Fernando Collor de Mello, seu primo, em maio de 1990, É conhecido, de forma pejorativa, como "Voto Vencido", pela freqüência de vezes em que fica isolado nas decisões do tribunal. Também é conhecido por seus votos controversos. "Primeiro idealizo a solução mais justa, só depois vou buscar apoio na lei." É um dos críticos mais contundentes do governo Fernando Henrique. Um histórico de seus votos demonstra que suas decisões visaram sempre priorizar a liberdade do cidadão e a ética na política e condena, abertamente, os lucros excessivos do mercado financeiro e defende intransigentemente o direito do contribuinte contra o fisco.

Gilmar Ferreira Mendes (Diamantino, 30 de dezembro de 1955) Graduado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB, 1978)é também, professor, magistrado e jurista brasileiro.Doutor em Direito pela Universität Münster, Alemanha (1990), mestre em Direito pela Universität Münster, Alemanha (1989), mestre em Direito pela Universidade de Brasília (UnB, 1987). Professor Adjunto na UnB desde janeiro de 1995.
Foi Advogado-Geral da União no Governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), sendo empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de junho de 2002, por indicação do então Presidente da República do Brasil. Foi presidente do STF de 2008 a 2010. Já recebeu diversas menções honrosas, em especial pelos serviços prestados à cultura jurídica, como defensor das garantias do Estado Democrático de Direito e da altivez do Poder Judiciário Brasileiro, e pelo reconhecimento em homenagem aos relevantes serviços prestados à Justiça Brasileira.

Joaquim Benedito Barbosa Gomes (Paracatu, 7 de outubro de 1954) é advogado, professor, jurista e magistrado brasileiro. É o atual Presidente do Supremo Tribunal Federal, sendo portanto o atual chefe do Poder Judiciário brasileiro. Em 2013 foi eleito pela Revista Time uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Antes de sua nomeação para o Supremo Tribunal Federal, o Ministro Joaquim Barbosa exerceu vários cargos na Administração Pública Federal. Foi membro do Ministério Público Federal de 1984 a 2003, com atuação em Brasília (1984-1993) e no Rio de Janeiro (1993-2003); foi Chefe da Consultoria Jurídica do Ministério da Saúde (1985-88); foi Advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados-SERPRO (1979-84); foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia; foi compositor gráfico do Centro Gráfico do Senado Federal. Paralelamente ao exercício de cargos no serviço público, manteve estreitas ligações com o mundo acadêmico. É Doutor e Mestre em Direito Público pela Universidade de Paris-II , onde cumpriu extenso programa de doutoramento de 1988 a 1992, o qual resultou na obtenção de três diplomas de pós-graduação. Cumpriu também o programa de Mestrado em Direito e Estado da Universidade de Brasília (1980-82), que lhe valeu o diploma de Especialista em Direito e Estado por essa Universidade. É Professor licenciado da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde ensinou as disciplinas de Direito Constitucional e Direito Administrativo. Foi Visiting Scholar (1999-2000) no Human Rights Institute da Columbia University School of Law, New York, e na University of California Los Angeles School of Law (2002-2003).

Enrique Ricardo Lewandowski (Rio de Janeiro, 11 de maio de 1948) é advogado, jurista e magistrado brasileiro. Atualmente exerce o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, foi Professor Titular e Vice-Reitor daquela faculdade,possui também graduação em Ciências Políticas e Sociais e em Relações Internacionais - Tufts University (1981). Obteve os títulos de mestre e doutor em 1980 e 1982, respectivamente, pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Advogado militante entre 1974 e 1990, ocupou também, a partir de 1979, uma série de cargos públicos, como o de Secretário de Governo e de Assuntos Jurídicos de São Bernardo do Campo, entre 1984 e 1988. Em 1990, foi indicado, para compor o Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo, cargo que ocupou até 1997, quando foi indicado para o Tribunal de Justiça de São Paulo. Experiente em Direito Público, atuando principalmente nos seguintes temas: direitos humanos, reforma do judiciário, mercosul, soberania e democracia. Atingiu o ápice da carreira jurídica, ao ser empossado no cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal em (2006), indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Cármen Lúcia Antunes Rocha (Montes Claros, 19 de abril de 1954) é uma jurista brasileira e presidente do Tribunal Superior Eleitoral.Formou-se em Direito pela Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 1977, da qual se tornaria professora. Especialista em Direito de Empresa pela Fundação Dom Cabral (1979), Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982) e Doutora em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (1983).
Procuradora do Estado de Minas Gerais, ocupou o cargo de procuradora-geral do Estado no governo de Itamar Franco. Foi diretora da Revista do Instituto dos Advogados Brasileiros. Segundo dados recentes seu gabinete é o que se mais encontra em dia cumprindo as metas de julgamento e celeridade.
Votou, minoritariamente, pela absolvição de 13 acusados de formação de quadrilha envolvidos no Escândalo do mensalão.

José Antonio Dias Toffoli (Marília,15 de novembro de 1967) é um advogado brasileiro. Desde 23 de outubro de 2009 é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Graduou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1986 - 1990).
Trabalhou como advogado em São Paulo, de março de 1991 a julho de 1995. Foi consultor jurídico da Central Única dos Trabalhadores (1993 - 1994). Em 1994, foi assessor parlamentar na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Em 1994 e 1995 prestou concurso para juiz substituto do Estado de São Paulo mas foi reprovado nas duas vezes. Entre 1995 e 2000, foi assessor jurídico da liderança do Partido dos Trabalhadores, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Foi advogado do PT nas campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1998, 2002 e 2006. De janeiro de 2003 a julho de 2005, exerceu o cargo de subchefe da área de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República, durante a gestão de José Dirceu. Foi exonerado pela ministra Dilma Roussef, a pedido. De agosto de 2005 a fevereiro de 2007, foi sócio do Escritório Toffoli & Rangel Advogados. Em março de 2007, foi nomeado como Advogado–Geral da União, função que exerceu até outubro de 2009. Tornou-se ministro do Supremo Tribunal Federal em 23 de outubro de 2009.

Luiz Fux (Rio de Janeiro, 26 de abril de 1953) é um jurista brasileiro, ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). De 1979 a 1982, foi Promotor de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, nas Comarcas de Trajano de Moraes, Santa Maria Madalena, Cordeiro, Cantagalo, Nova Iguaçu, Macaé e Petrópolis. Foi também curador de fundações, no mesmo período. De 1983 a 1997, foi Juiz de Direito, aprovado no 1º lugar em concurso, e exerceu atividades nas comarcas de: Niterói, Duque de Caxias, Petrópolis, Rio de Janeiro (capital) e Registro Civil das Pessoas Naturais. Promovido por merecimento para o cargo de Juiz de Direito da Entrância Especial da 9ª Vara Cível do Estado do Rio de Janeiro. Durante esse período, exerceu a função de Juiz Eleitoral do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Foi também promovido por merecimento para o cargo de Juiz de Direito do Tribunal de Alçada do Estado do Rio de Janeiro. Foi desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, de 1997 a 2001. Em 2001, foi o escolhido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso para ocupar o cargo de ministro do STJ. Em 1º de fevereiro de 2011, foi indicado pela Presidente Dilma Rousseff para ocupar uma cadeira do Supremo Tribunal Federal, vaga desde agosto de 2010. Com destacada atuação na área de direitos humanos, defende o reconhecimento efetivo pelo Judiciário dos direitos sociais garantidos na Constituição.

Rosa Maria Weber Candiota da Rosa (Porto Alegre, 2 de outubro de 1948) é uma jurista brasileira. Ingressou na magistratura em 1976 por concurso para Juiz do Trabalho Substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região. Ocupou diversos cargos administrativos até alcançar a presidência deste tribunal, exercida entre 2001 e 2003.
Em 2005 foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar vaga de ministra do Tribunal Superior do Trabalho. Em 8 de novembro de 2011 foi indicada formalmente pela presidente Dilma Rousseff. Empossada em 19 de dezembro de 2011, é a terceira mulher a integrar a Suprema Corte, tendo sido as primeiras Ellen Gracie, a quem Rosa Maria substituiu, e Carmen Lúcia, que ainda exerce mandato.

Teori Albino Zavascki (Faxinal dos Guedes, 15 de agosto de 1948) é um magistrado e professor brasileiro. Formado em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1971, tem mestrado e doutorado em Direito Processual Civil. Foi, entre 1976 e 1989, advogado do Banco Central. Entre 1989 e 2003 foi desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, até 7 de maio de 2003. Em dezembro de 2002, foi indicado por Fernando Henrique Cardoso para ser ministro do Superior Tribunal de Justiça, sendo nomeado por Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2012, foi indicado pela presidenta Dilma Rousseff para ser ministro do Supremo Tribunal Federal, substituindo Cezar Peluso, que se aposentou.


Luís Roberto Barroso (Vassouras, 11 de março de 1958) é um jurista brasileiro. Atuou como advogado (desde 1981) e como procurador do Estado do Rio de Janeiro (desde 1985) até 2013, quando foi indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal.
É professor na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e na Universidade de Brasília (UnB). Ficou conhecido por sua atuação no STF, como advogado, em casos de grande repercussão. Entre eles, destacam-se: defesa das pesquisas com células tronco embrionárias; defesa da equiparação das uniões homoafetivas às uniões estáveis tradicionais; defesa da proibição do nepotismo no Poder Judiciário. Também foi advogado do militante da esquerda italiana Cesare Battisti, caso de grande repercussão internacional. Na vida acadêmica, foi um dos criadores do programa de pós-graduação em Direito Público da UERJ, um dos mais reconhecidos do Brasil e de onde saíram muitos nomes de sucesso no Direito Constitucional brasileiro.

Fonte dos históricos Wikipédia, STF e Conjur.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

"2013: O Nascimento da Geração Web". Texto de Luciano Oliveira de Almeida

O que os governos não conseguem entender:

Pessoas como eu, que nasceram no fim dos anos 70, experimentamos um amadurecimento
político, diferente dos jovens nascidos na década de 90. Nos movimentos sociais da nossa juventude, tínhamos uma direção partidária, havia sempre um movimento sindical encabeçado por um partido político de esquerda.
Os nascidos nos anos 90, desconhecem a chamada "polarização política", o que eles conhecem são as alianças e conchavos feitos pelo "governo de coalizão". O que a geração web aprendeu é que a esquerda de hoje reprime, enquanto a direita se cala.

Em qualquer época, o sistema sempre foi o grande vilão, criando os excluídos...Quem comanda o sistema é sempre o alvo de qualquer manifestação.
Nada mais lógico que repudiar quem comanda o atual sistema brasileiro, portanto, os partidos de esquerda.

O movimento passe livre, somente desencadeou a insatisfação do povo brasileiro com o sistema político que nos rege, e por conta disso não podem ser tidos como líderes. Fazem parte de um movimento que transmite aos governantes um sentimento individual, mas que dá voz a um coletivo de total insatisfação contra um sistema dirigido por eles!
Como aceitar a bandeira partidária de um ou de outro partido que apoia as ações daqueles que dirigem o sistema do qual você vai as ruas lutar contra?

As manifestações vem sendo organizadas através das redes sociais mundo a fora, a internet deixou de ser um meio de entretenimento para se tornar uma ferramenta de organização. Somente os partidos de esquerda, acostumados a organizar manifestações no corpo a corpo movidos por interesses quando eram opositores do sistema, não se deram conta disso!
O que os militantes da dita esquerda tem que entender é que a "geração web", diferentemente da "geração coca-cola", não luta contra um regime político, mas contra todo um sistema, ou seja, o modo de se fazer política!

O que falta aos diretórios partidários é dar uma direção aos seus militantes, que mesmo fazendo parte da geração web, não se abrem a nova realidade do povo brasileiro.
Vemos por toda rede, militantes demostrarem a sua ojeriza a classe média, como dizer que odeia a classe média se seu partido se diz responsável em incluir mais de 35 milhões de pessoas nessa classe?
Inclusão econômica vem acompanhada acesso a informação, o que traz uma maior consciência política e isso o povo brasileiro vem demostrando com as manifestações!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

"A Sociologia em minha vida". Texto de Luciano Oliveira de Almeida.

Sempre vivi com muitos conflitos como a maioria da minha geração, sempre questionei a forma como a vida nos trata ou como tratamos a vida.
No ano passado, uma amiga virtual que acompanhava minhas postagens na internet , me perguntou o porque, de não ingressar em uma Universidade, minha resposta foi a de não ter condições de pagar... Lutando...
Entrei no curso de Serviço Social e a partir daí me apaixonei pela matéria de Sociologia, leio e assisto tudo que posso sobre o assunto.
Encontrei na sociologia, o que os cristãos encontram na bíblia.
A resposta para todas as mazelas estão lá , os sociólogos comandam nossas vidas, mesmo aqueles que só conhecem o nosso cotidiano através dos livros, sem contato ou envolvimento com a realidade que nos cerca.
Estudando, eu compreendi que não existe luta de classe como o Marxismo apregoa , o que existe é uma classe dominante e abaixo dela apenas números. Somos apenas estatísticas somadas a outras estatísticas, basta ver como o estado nos trata!
Tudo é aceitável, desde que esteja dentro daquele número pré estabelecido.
O número de nascidos, o número de mortos, de doentes, estupros ... o estado só age quando os números saem do aceitável.
A burguesia, na verdade, é o que importa.
Um exemplo: Quando o ECA foi criado, muitos acharam e ainda acham que foi para defender e proteger todas as crianças e adolescentes, na verdade foi para proteger os filhos da burguesia e excluir ainda mais os filhos dos números. Basta refletir como o Estado e a dita "sociedade", tratam crianças e adolescentes que vivem nas ruas, principalmente nas cracolândias dos grandes centros urbanos.
O Estado desrespeita o ECA duas vezes, primeiro abandonando os mesmos a própria sorte e segundo quando há uma exposição midiática, criando as internações compulsórias. Como na capital do Rio de Janeiro, com a exposição de uma gigantesca cracolândia em sua principal avenida.
Houve avanços na educação para os excluídos com o acesso as universidades públicas porém, a qualidade do ensino fundamental e médio é uma outra questão. A burguesia no entanto ganhou do Estado a possibilidade de ter seus filhos estudando no exterior com bolsa. Seria leviano de minha parte dizer que a igualdade na educação, que leva a uma maior competibilidade no mercado de trabalho é uma utopia ?
Basta ver as pesquisas feitas pelo próprio governo que diz que uma boa parte dos universitários brasileiros, não conseguem ao menos interpretar um texto e ainda existem aqueles que mal sabem ler.

O professor José Paulo Netto, em um dos seus muitos vídeos disponibilizados na internet, diz que: "O que tem que ser respeitada são as desigualdades", como tratar como iguais, indivíduos com vidas e oportunidades diferentes?
Isso se aplica ao fato de oportunidades no âmbito social.
Basta ver o valor do seu voto, ou você acha que seu voto tem o mesmo peso do Eike Batista?

Outro exemplo de como o Estado nos controla: Nas redes sociais muito se fala sobre a baixa qualidade dos programas feitos pelas emissoras de TV brasileira, eu discordo.
A TV brasileira é a melhor do mundo no quesito "educar". Existe uma grande diferença entre educar e ensinar.
Quem manda na programação de uma emissora de tv é aquele que financia sua programação. Quem é o maior financiador das emissoras desde sua concessão?
O que é mais útil para o Estado? O indivíduo condicionado a não questionar ou aquele que "aprendeu" a reivindicar seus direitos?
Quero deixar claro que esse é um pensamento meu, uma ideologia de alguém que busca compreender melhor o mundo ao seu redor!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

"MP dos Portos. Há um corrupto e um corruptor." Texto de Luciano Oliveira de Almeida..

Acho muito estranho, alguns ainda estarem assustados com toda essa repercussão sobre a MP dos portos, a tendência do governo federal e seus aliados, desde o início é; sempre que há algum problema em determinada área, privatiza-se aquele setor ou melhor, abre-se uma concessão cheia de vantagens para os figurões de sempre. Principais privatizações em diferentes governos:
Collor, privatizou a Usiminas e a Companhia Siderúrgica Nacional.
No decorrer de seu mandato, o presidente Fernando Henrique Cardoso arrecadou 22,23 bilhões de dólares na privatização de empresas do setor elétrico e 29,81 bilhões de dólares das telecomunicações.
Durante o governo Lula o alvo das privatizações foram as rodovias, pelo menos 2.600 km de estradas federais passaram para as mãos do capital privado.

Privatização deveria gerar renda imediata para o governo e com os tributos futuros, favorecer o crescimento do País.


Especialistas vem afirmando que algumas estatais vem sofrendo quedas em suas ações de forma proposital, basta ver o caso da tão cobiçada Petrobras...

http://www.valor.com.br/empresas/3024898/compra-de-refinaria-nos-eua-pela-petrobras-lesou-o-pais-diz-mpf

Não sou contra privatização ou concessão mas, sim da forma como são feitas, as escuras, com negociatas e sem a transparência que a população merece.

Seria a Medida Provisória 595/12, a MP dos Portos, um futuro mensalão? Não posso afirmar porém no Brasil de hoje tudo é possível.
Ter um deputado federal, condenado pelo Supremo Tribunal Federal, como articulador desta MP já dá uma mostra do porque de tanta discussão entre a base aliada.
É de conhecimento público a atual situação do deputado condenado José Genoíno!

Quem será o corruptor? Quem está pagando tudo isso?