sábado, 22 de outubro de 2011

"CABRAL VS ROYALTIES"

O governo de Sérgio Cabral Filho em parte é um desastre, porém em outra é um sucesso!
Cabral é um exemplo de gestor, principalmente quando o assunto é mídia (salvo o desastre com os bombeiros quando os chamou de vândalos em rede nacional).
Porém, quando o assunto é finanças ou gestão de médio e longo prazo a face desastrosa de
Cabral é reconhecida imediatamente.
Nas mãos de Cabral, o estado do Rio de Janeiro vivenciou as maiores tragédia. Foram mais de 1000 mortos, sem contar os desaparecidos na região Serrana, outra centena em Niterói e Angra dos Reis. Na serra fluminense, em mais uma de suas demonstrações de fraqueza e descaso, deixou o seu vice comandando os resgates, enquanto curtia suas férias.
Cabral, só retornou ao Rio após ser duramente questionado pela presidente Dilma.
O caso dos bondes de Santa Tereza foi mais uma prova de sua administração pífia. Um ato de omissão criminosa com saldo de 5 mortos e dezenas de feridos. Ao final, mais uma imagem triste quando Cabral da Europa assume sua responsabilidade.
Quando a situação se acalma, Cabral em mais uma de suas peraltices, doa todos os bondes para serem vendidos por sua esposa via ONG.
Cabral parece uma criança acima da média que comete crimes se amparando no ECA.

O mais novo desastre foi a perda dos royalties para estados não produtores. Faltou empenho do governador e atitudes políticas.
Cabral em entrevista, berrou feito um bebê chorão que acabou de ver seu brinquedo roubado
por uma criança maior.
Com ar de choro, disse que sem o dinheiro do petróleo, o estado não teria como cumprir seus compromissos, "saldar dívidas com a união, cumprir contratos com empreiteiras e pagar aposentadorias". Declaração de incompetência ou chantagem?
Cadê o dinheiro do fundo de pensão dos aposentados do estado do Rio de Janeiro?
Será que a idéia de vender as aposentadorias dos funcionários da capital do estado utilizado
pelo prefeito Eduardo Paes veio de Cabral?

O povo fluminense terá que sofrer mais ainda com a má administração do governo Cabral e com sua má gestão? Teremos que 'apertar o cinto' e torcer?
Tenho algumas idéias para nosso bebê chorão, caso sua fraca articulação política não consiga reverter esse quadro.

1: Rever seu contrato com a empresa que aluga carros para a polícia militar. Mesmo o estado
trocando os carros como se fossem descartáveis ainda assim sairia mais barato;

2: Trocar os contêineres das UPPs e UPAs por construções em alvenaria. Cabral paga milhões pelos contêineres;

3: Gastar menos com propaganda, que neste, caso não pode ser tratada como "a alma do negócio",
Cabral vem gastando com propaganda, praticamente o que seria necessário para o saneamento o município de São Gonçalo;

4: Parar com suas doações generosas à Rede Globo. Cabral tem doado verdadeiras fortunas para ONGs ou OSs e empresas de propriedade da emissora.

Se Cabral fizer esse esforço, tenho certeza que a falta dos royalties irão pesar bem menos. Acredito que fazendo isso e algo mais, com certeza nossos aposentados não serão usados como desculpa para a incompetência.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"UPP S/A"

No ano de 2008, teve início o projeto UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no morro DONA MARTA ou SANTA como é chamado por seus moradores.

O projeto se tornou referência, no Brasil e no mundo, quando se fala em segurança pública.
Com o sucesso da primeira UPP, houve a promessa de retomada pelo estado de territórios dominados pelo tráfico . Como retomar, se o estado nunca se fez presente?

Houve uma corrida contra o tempo por parte do governador Sérgio Cabral e sua força de segurança para aumentar ao máximo o número de unidades e por fim, garantir sua reeleição.

Cabral pacificou favelas da zona sul, mas excluiu do seu roteiro a favela da ROCINHA (considerada a maior favela da América Latina) e com faturamento do tráfico muito maior que todas as outras juntas.

Cabral, foi forçado a pacificar a favela do BATAN (favela até então dominada por milicianos). Lá foi o palco do sequestro e tortura de jornalistas do O DIA. Só esqueceu do Conjunto do FUMACÊ, que fica em frente, e é dominada por traficantes sanguinários que travavam guerra constante com milicianos da comunidade vizinha.

Cabral partiu também, para o maciço da Tijuca. Área que fica no entorno do Maracanã (palco da final da copa de 2014).
A prova de fogo veio com a "tomada" do complexo do alemão que após, show de mídia, ainda é um calo no pé do governador.
Até o momento, Cabral pacificou 27 comunidades e conseguiu a marca histórica de levar à justiça apenas um chefe do tráfico.

Entre capital e região metropolitana, existem quase 2000 comunidades dominadas por tráfico ou grupos de milicianos.

Cabral também encontra dificuldades quando o assunto é corrupção dentro das próprias UPPs.
O envolvimento de policiais com o crime organizado ou policiais que organizam o crime, cresce de maneira assustadora.

Falta treinamento ou um salário mais digno? Muito difícil exigir uma conduta correta de seus subordinados quando o mesmo não as segue,ou dá o exemplo.

Além de baixo salário, Cabral não investe em equipamentos (salvo em carros que veem de um serviço terceirizado a custos exorbitantes).
O governo do Rio paga em alugueis de cada carro em um ano, o equivalente ao preço de um carro zerinho.
Alugar, para o governo fluminense é muito mais lucrativo e mais seguro que investir na bolsa de valores.

O caso mais impressionante dentro do projeto UPP, foi uma moradora doar uma geladeira usada, para o 'container' (também alugado pelo estado) que serve de base para os policiais. A moradora, diz estar cansada de ver os policiais que fazem o patrulhamento em sua comunidade, passarem pelo constrangimento de não ter o aparelho para uso próprio.

As reclamações vindas de policiais, são exibidas diariamente pelas emissoras de tv, menos pela Rede Globo de televisão que é beneficiada mensalmente por Cabral e também pelo prefeito da capital Eduardo Paes.

Por falar em prefeito, tenho certeza que no ano que vem (2012) teremos uma UPP na comunidade de VILA KENNEDY que tem conflitos diários a mais de oito meses.

2012 é ano de eleições municipais. E em ano de eleição, Cabral esquece Paris!