sexta-feira, 17 de maio de 2013

"A Sociologia em minha vida". Texto de Luciano Oliveira de Almeida.

Sempre vivi com muitos conflitos como a maioria da minha geração, sempre questionei a forma como a vida nos trata ou como tratamos a vida.
No ano passado, uma amiga virtual que acompanhava minhas postagens na internet , me perguntou o porque, de não ingressar em uma Universidade, minha resposta foi a de não ter condições de pagar... Lutando...
Entrei no curso de Serviço Social e a partir daí me apaixonei pela matéria de Sociologia, leio e assisto tudo que posso sobre o assunto.
Encontrei na sociologia, o que os cristãos encontram na bíblia.
A resposta para todas as mazelas estão lá , os sociólogos comandam nossas vidas, mesmo aqueles que só conhecem o nosso cotidiano através dos livros, sem contato ou envolvimento com a realidade que nos cerca.
Estudando, eu compreendi que não existe luta de classe como o Marxismo apregoa , o que existe é uma classe dominante e abaixo dela apenas números. Somos apenas estatísticas somadas a outras estatísticas, basta ver como o estado nos trata!
Tudo é aceitável, desde que esteja dentro daquele número pré estabelecido.
O número de nascidos, o número de mortos, de doentes, estupros ... o estado só age quando os números saem do aceitável.
A burguesia, na verdade, é o que importa.
Um exemplo: Quando o ECA foi criado, muitos acharam e ainda acham que foi para defender e proteger todas as crianças e adolescentes, na verdade foi para proteger os filhos da burguesia e excluir ainda mais os filhos dos números. Basta refletir como o Estado e a dita "sociedade", tratam crianças e adolescentes que vivem nas ruas, principalmente nas cracolândias dos grandes centros urbanos.
O Estado desrespeita o ECA duas vezes, primeiro abandonando os mesmos a própria sorte e segundo quando há uma exposição midiática, criando as internações compulsórias. Como na capital do Rio de Janeiro, com a exposição de uma gigantesca cracolândia em sua principal avenida.
Houve avanços na educação para os excluídos com o acesso as universidades públicas porém, a qualidade do ensino fundamental e médio é uma outra questão. A burguesia no entanto ganhou do Estado a possibilidade de ter seus filhos estudando no exterior com bolsa. Seria leviano de minha parte dizer que a igualdade na educação, que leva a uma maior competibilidade no mercado de trabalho é uma utopia ?
Basta ver as pesquisas feitas pelo próprio governo que diz que uma boa parte dos universitários brasileiros, não conseguem ao menos interpretar um texto e ainda existem aqueles que mal sabem ler.

O professor José Paulo Netto, em um dos seus muitos vídeos disponibilizados na internet, diz que: "O que tem que ser respeitada são as desigualdades", como tratar como iguais, indivíduos com vidas e oportunidades diferentes?
Isso se aplica ao fato de oportunidades no âmbito social.
Basta ver o valor do seu voto, ou você acha que seu voto tem o mesmo peso do Eike Batista?

Outro exemplo de como o Estado nos controla: Nas redes sociais muito se fala sobre a baixa qualidade dos programas feitos pelas emissoras de TV brasileira, eu discordo.
A TV brasileira é a melhor do mundo no quesito "educar". Existe uma grande diferença entre educar e ensinar.
Quem manda na programação de uma emissora de tv é aquele que financia sua programação. Quem é o maior financiador das emissoras desde sua concessão?
O que é mais útil para o Estado? O indivíduo condicionado a não questionar ou aquele que "aprendeu" a reivindicar seus direitos?
Quero deixar claro que esse é um pensamento meu, uma ideologia de alguém que busca compreender melhor o mundo ao seu redor!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

"MP dos Portos. Há um corrupto e um corruptor." Texto de Luciano Oliveira de Almeida..

Acho muito estranho, alguns ainda estarem assustados com toda essa repercussão sobre a MP dos portos, a tendência do governo federal e seus aliados, desde o início é; sempre que há algum problema em determinada área, privatiza-se aquele setor ou melhor, abre-se uma concessão cheia de vantagens para os figurões de sempre. Principais privatizações em diferentes governos:
Collor, privatizou a Usiminas e a Companhia Siderúrgica Nacional.
No decorrer de seu mandato, o presidente Fernando Henrique Cardoso arrecadou 22,23 bilhões de dólares na privatização de empresas do setor elétrico e 29,81 bilhões de dólares das telecomunicações.
Durante o governo Lula o alvo das privatizações foram as rodovias, pelo menos 2.600 km de estradas federais passaram para as mãos do capital privado.

Privatização deveria gerar renda imediata para o governo e com os tributos futuros, favorecer o crescimento do País.


Especialistas vem afirmando que algumas estatais vem sofrendo quedas em suas ações de forma proposital, basta ver o caso da tão cobiçada Petrobras...

http://www.valor.com.br/empresas/3024898/compra-de-refinaria-nos-eua-pela-petrobras-lesou-o-pais-diz-mpf

Não sou contra privatização ou concessão mas, sim da forma como são feitas, as escuras, com negociatas e sem a transparência que a população merece.

Seria a Medida Provisória 595/12, a MP dos Portos, um futuro mensalão? Não posso afirmar porém no Brasil de hoje tudo é possível.
Ter um deputado federal, condenado pelo Supremo Tribunal Federal, como articulador desta MP já dá uma mostra do porque de tanta discussão entre a base aliada.
É de conhecimento público a atual situação do deputado condenado José Genoíno!

Quem será o corruptor? Quem está pagando tudo isso?