quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Política e Família".

Nosso país está retrocedendo na maneira de fazer politica ou será que não mudamos?
No passado o "voto de cabresto" ditado pelo coronelismo levava toda uma população a votar sem questionar. Não havia conduta, propostas ou resultados que fizessem com que alguns políticos perdessem votos em seu "curral" eleitoral.
Parece que não evoluimos muito.
Em meus contatos com a população e as pesquisas de intensão, demonstram que ainda votamos ditados pela ilusão.
Ainda fazem campanhas baseadas em nomes de familia. Filhos, irmãos, esposas se apresentam a cargos públicos sem ter nenhum passado de luta ou proposta importante. Trazem a público o apoio do nome importante como se isso bastasse.
Saber que o Sr.Fulano é pai de um candidato não deveria ser o carro-chefe de ninguém.
Hoje vi no programa eleitoral o atual governador apresentar o primo dos filhos como se isso completasse o currículo do tal candidato. O que dizer do presidente apoiar como a um filho, se dizendo orgulhoso do candidato ao Senado, como se todas as tramoias que ele é investigado fossem apagadas da realidade.
Politica não é herança, cargo público não deveria ser profissão, ter ficha limpa é uma obrigação.
Deveriam ter propostas e resultados como slogan da campanha. Sem ter medo do debate, da pesquisa, do passado e da cobrança do eleitorado.
Para conquistar votos as parcerias criam "aberrações" e são feitas com o intuito de encobrir a triste verdade.
"O Brasil ainda é conduzido ao voto".